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Servidores rejeitam proposta e decretam um dia de paralisação
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- Categoria: Notícias
- Publicado em Segunda, 16 Março 2015 11:41
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Os mais de 200 servidores municipais que participaram da assembleia da categoria na manhã deste sábado rejeitaram a proposta de acordo coletivo apresentada pelo prefeito Alexandre Ferreira (PSDB). Indignados, ainda decidiram pressionar o governo municipal. Na próxima quarta-feira, a categoria deve cruzar os braços e amanhecer na frente do Paço Municipal.
Uma nova rodada de negociação está marcada para as 9 horas de quarta. A intenção é realizar uma assembleia assim que o encontro terminar, ali mesmo na porta da Prefeitura. Se o governo não melhorar os índices apresentados, a categoria promete decretar estado de greve.
Na sexta-feira, na primeira reunião de negociação, os secretários municipais Neide Lopes (Finanças) e Humberto Mazza (Recursos Humanos) apresentaram um índice de aumento de 7,43%, cartão de alimentação de R$ 240 e abono escolar de R$ 231. Não aceitaram aumentar o subsídio pago pela Prefeitura no plano de saúde dos servidores nem a redução da carga horária de 40 horas semanais para 36. Os servidores pedem 15% de aumento, cartão-alimentação de R$ 550 e abono escolar de R$ 276.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Luís Fernando Nascimento, a proposta da Prefeitura foi um desrespeito com os trabalhadores. “Eles não aceitaram nem repor a inflação do ano passado, que foi de 7,68%. Não mexeram no valor do cartão-alimentação e só reajustaram o abono. Isso é uma vergonha. Um desrespeito com as servidores que cumprem suas obrigações.”
A proposta foi vaiada. Para pressionar e demonstrar que a categoria está unida, os servidores decidiram fazer um dia de paralisação. Na próxima quarta-feira, todos os setores da Prefeitura não devem funcionar durante a manhã. Apenas as unidades de Saúde estarão atendendo com a capacidade mínima.
O sindicato convocou todos os servidores para um ato público em frente ao Paço Municipal, às 8 horas. “Queremos que o prefeito entenda que não estamos brincando e que merecemos ser tratados com respeito”, disse Luís Fernando Nascimento.
Às 9 horas, acontece a segunda rodada de negociações. “Se não melhorarem a proposta, faremos uma assembleia em frente ao Paço mesmo, por volta das 12 horas, para votar pelo estado de greve”.
Luís Fernando Nascimento ainda pediu a compreensão e o apoio da população. “Todos que estão descontentes e que sabem do valor e do trabalho que os servidores desempenham espero que possam nos apoiar neste momento decisivo”.
Fonte: GCN